quarta-feira, 4 de novembro de 2009

E se o medo evaporasse

A igreja fecharia.

Ninguém teria segredos,

As pessoas amariam sem culpa,

O armário abriria,

Escrever seria um hábito,

O silêncio uma grande piada,

A maçã o fruto permitido, O despacho apenas um prato de comida,

A bíblia chamaria “ o mundo de Sofia”.
Um católico fervoroso torna-se ateu, sem ter perdido tragicamente alguém que ama.Simplesmente passa a entender que não precisa mascarar seus fracassos e sucessos em deus.
Uma mulher que outrora era boa e calma, passa a gritar com todos e a morder quem tenta cotrola-la.Ela cansa de ser a iditota que ajuda a todos e passa a ser a louca que faz tudo por si.
Um rapaz dito " da bagaça", pegador de todas as mulhere e homens, entra para vida religiosa.P0r mais que todos vivecem a seus pés ele se sentia só.
As pessoas mudam ou escolhe o caminho que as realizam? Vai ver elas passam a dor ouvidos quilo que tanto tentou clar dentro delas mesmas.
Taxar de louco para melhor sair. Não, não posso fechar meus olhos para hipocrisia. As pessoas definem por loucura aquilo que têm medo de admitir.Infelizmente ou felizmente, a realidade bate um dia a porta e muitas vezes não está de mãos dadas com “ a burrinha da felicidade”, como diz Silvério Pessoa.
A realidade vem como “eternas ondas” devastando amores. Nos tira do buraco iluminado de sombras, a princípio tudo fica tão claro que temos uma cegueira branca. Então voltamos a fantasia e somos apedrejados ao tentar mostrar que além daquelas paredes brancas e amareladas com o tempo há muito mais que um umbigo.Há felicidade, que não aflora só, que precisa de mais de um...mesmo que não dancem o mesmo ritmo entendem que a dança é a mesma.
“ O ultimo a sair do breu acende a luz” mas o primeiro morde a cruz.